Aconteceu neste último fim de semana 27 e 28 de novembro a assembléia do COMID em Teresina-PI, cujo tema foi: Ecologia e meio ambiente. Durante o encontro aconteceram oficinas de algumas áreas missionárias: Infância e adolescência missionária (IAM), Juventude missionária, Projeto missionário Além-Fronteiras, COMIPAS, e Missão continental. Um dos momentos mais esperados na assembléia foi o testemunho de Graça Rosa missionária maranhense, que viveu na África em Moçambique, Nipepe. Graça falou sobre as dificuldades que o missionário encontra tanto na família antes de partir para a missão como na missão em se, o choque cultural, a língua e outras dificuldades territoriais. Esclareceu que o verdadeiro sentimento missionário passa por cima de todas essas dificuldades, e que missionário não deve esperar recompensas, nem ser aplaudido,nem presenteado deve carregar consigo a humildade,e é feliz em realizar a missão.
“A missão deve ser algo discreto e anônimo.”
Além disso, o missionário tem que ser forte e corajoso, pois ela como mãe e esposa deixou a família e partiu para a missão, mesmo com a resistência dos familiares e amigos que não aceitavam a idéia. Contudo a experiência na África lhe rendeu muito aprendizado, conviveu com a miséria, a fome, sede, a violência, a falta de assistência médica, num continente em que possui maiores índices de infecções pelo vírus HIV entre outras doenças. Ela esclareceu que sua primeira responsabilidade em Muamba era a Juventude, e sua maior felicidade foi saber que os jovens tinham grande interesse em conhecer a bíblia, e para ela foi uma realização, pois pode ajudar os jovens a despertar o gosto pela palavra de DEUS. Logo depois ficou responsável pela área da saúde a visita e cuidado contínuo com os aidéticos, além disso, acompanhou também a legião de Maria conhecida como as mamãs.
Graça é um grande exemplo de que par a realizar a missão não existe idade, sexo ou algum limite, basta ter gosto pela missão e um verdadeiro desejo de ajuda ao próximo.